

Título: Férias
Título Original: Rachel’s Holiday
Autor: Marian Keyes
ISBN: 978-85-7799-260-7
Páginas: 544
Ano: 2011 (7ª edição)
Tradutor: Heloísa Maria Leal
Editora: BestBolso

Rachel Walsh tem 27 anos e a grande mágoa de calçar 40. Ela namora Luke Costello, um homem que usa calças de couro justas. E é amiga - pode-se mesmo dizer muy amiga - de drogas. Até que a sua vida vai para o Claustro - a versão irlandesa da Clínica Betty Ford. Ela fica uma fera. Afinal, não é magra o bastante para ser uma toxicômana, certo? Mas, olhando para o lado positivo das coisas, esses centros de reabilitação são cheios de banheiras de hidromassagem, academia e artistas semifissurados (ao menos ela assim ouviu dizer). De mais a mais, bem que já está mesmo na hora de tirar umas feriazinhas. Rachel encontra mais homens de meia-idade usando suéteres marrons e sessões de terapia em grupo do que poderia supor a sua vã filosofia. E o pior é que parecem esperar que ela entre no esquema! Mas quem quer abrir as janelas da alma, quando a vista está longe de ser espetacular? Cheia de dor-de-cotovelo (o nome do cotovelo é Luke), ela busca salvação em Chris, um Homem com um Passado. Um homem que pode dar mais trabalho do que vale... Rachel é levada da dependência química para o terreno desconhecido da maturidade, passando por uma ou duas histórias de amor, neste romance que é, a um tempo, comovente, forte e muito, muito engraçado.

Foi bom ser levada de volta à vida da família Walsh. Na verdade não tinha me ligado nisso quando comprei o livro há quase um ano atrás.
Rachel é uma das filhas da família Walsh, irlandesa, complexada com sua altura e seus pés tamanho 40 e uma toxicômana, embora ela não acredite nisso. Ela mora em Nova Iorque, onde divide um apartamento com sua melhor amiga desde a infância, a também irlandesa Brigit. Namora o lindo e tudo de bom, Luke Costello, irlandês, remanescente do estilo dos anos 70. Mas, droga-se dia sim e dia também e quando falo em drogar-se, falo em qualquer tipo de substância.
Depois de sofrer uma overdose e quase morrer, sua família à leva de volta à Irlanda pra interná-la num centro de recuperação, o Claustro, que segundo as revistas de fofoca é um mosteiro reformado para onde os famosos iam para se recuperar de seus vícios.
Embora não acreditasse ser uma toxicômana, pareceu bem interessante no momento a ida ao Claustro.
Que mal poderia fazer, agora que eu não tinha um emprego e um namorado para me segurar? Perder um emprego era uma coisa, porque eu sempre poderia conseguir outro. Mas perder um namorado… bem…De acordo com o contrato assinado no dia em que entrou no Claustro Rachel deveria permanecer na clínica por no mínimo 3 semanas e o contrato total seria de 2 meses, o que para ela seria ótimo, pois como não era uma toxicômana iria aproveitar ao máximo a academia, a hidromassagem e todas as outras mordomias que sabia que existiam nesse tipo de spa/centro de recuperação à que os artistas iam.
Pág. 20
Eu estava num centro de reabilitação que não passava de uma pardieiro sujo e caqueirado, cheio de alcoólatras e toxicômanos feios, gordos e broncos. Não havia mais o esplendor da celebridade, o brilho da academia para me distrair do que o Claustro realmente era.Para Rachel era um tormento viver no meio de “loucos” como ela mesmo pensava, não se encaixando no seu mundo pois não admitia seu vício. Em meio à isso tudo vamos conhecendo um pouco do passado de Rachel em Nova Iorque e vendo como as drogas vão se apoderando de sua vida social e de como vai destruindo seu trabalho e tudo mais.
Pág. 174
Enfim, depois do período em que ficou no Claustro Rachel se vê diante do mundo exterior para encarar seus vício e reerguer sua vida.
- Há um monte de nós, toxicômanos em recuperação, com carreiras extremamente bem-sucedidas – disse ela. – Quando você estiver um pouco melhor, provavelmente vai ter uma, também.
Achei difícil de acreditar nisso.
Pág. 497
Eu adorei a história, mas alguns erros de diagramação foram cruéis, mesmo, falta de hifens na separação das palavras, falta de acentuação em outras. Coisas que para mim são tristes…

Bjus lindos e até a próxima!!!!
Legal, tenho vontade de ler os livros da autora, mas esse não é o que mais me interessa, embora acho que a história possar vir a ser boa. Que pena que há muitos erros no livro, isso é realmente muito chato ;x
ResponderExcluirBeijão;*
Naty.
Olá!
ResponderExcluirPrimeira visita aqui. Seguindo.
Seu blog é um luxo! Parabéns...
Gostei muito da resenha. Ainda não li. tenho vontade de ler melancia, que é da mesma Autora.
Abraços...
http://pollymomentos.blogspot.com/
Oi Lay ;D
ResponderExcluirPoxa.. odeio erros em livros, a gente paga caro por eles e ainda tem essas coisas chatas que estragam a leitura.. de todo modo, é um livro que tnho curiosidade em ler :)
Flor, te indiquei pra um meme, passa lá no blog pra ver, tá?
http://rapha-doceencanto.blogspot.com/2012/03/meme-tag-11-perguntas.html
Beeeijocas
Pois é Rapha, nossa realmente odeio quando isso acontece...
ResponderExcluirObrigada pela indicação ao meme, vou passar lá para olhar linda..
Bjinhussssss
Nossa,gosto dos livros da Marian Keyes, adorei Melancia,a história é boa,Rachel é uma personagem muito mais agradável que Claire, que por acaso é sua irmã. O livro mostra a evolução de uma personagem que usava as drogas para se esconder de si mesma, pois não acreditava em seu potencial.
ResponderExcluirJá li 3 livros desta autora, e o único que eu gostei foi Férias.
ResponderExcluirMelancia achei sem graça, Sushi ainda mais chatinho... Tanto que vendi esses dois.
Gostei muito dos personagens 'malucos', das dificuldades deles..