Ficha Técnica
Título: O CasamentoAutor: Victor Bonini
ISBN: 978-85-9581-004-4
Páginas: 365
Ano: 2017
Editora: Faro Editorial
Para os noivos é o dia mais importante de suas vidas. Meses atrás, os amigos diriam que o namoro de Plínio e Diana tinha prazo de validade. Eles se conheceram de um jeito bizarro, pensam completamente diferente e nenhuma das famílias aprova o relacionamento. Mas eles resistiram a tudo. E agora vão se casar. Para o detetive é a melhor chance de pegar um criminoso. O mais íntegro dos convidados esconde um segredo devastador. Mas alguém sabe e está disposto a espremê-lo com chantagens. É então que o detetive Conrado Bardelli se hospeda no hotel-fazenda onde ocorrerá o casamento. Ele precisa descobrir o lobo entre as ovelhas. E rápido. Pois, a cada nova ameaça, o chantagista eleva o tom e falta pouco para a bomba explodir. O casal está pronto para o sim. A noiva se prepara para caminhar pelo tapete vermelho. Até que alguém diz: não saia do carro! Enquanto a plateia espera ansiosa em frente ao altar, algo brutal acontece na antessala. Só quando veem as paredes lavadas com sangue é que os convidados se rendem ao desespero. Começa uma confusão para interromper a marcha nupcial e chamar a polícia. Ninguém sabe o que fazer. E Bardelli, que lidava com um caso de extorsão, descobre que se meteu em algo muito pior. Agora, ele é o único capaz de encontrar respostas. O problema é que as mortes não param de acontecer...
Resenha
Surpreendente. O Casamento, de Victor Bonini, é tão maravilhoso que valeu muito esperar por outro livro desde Colega de Quarto. Segundo livro do autor, publicado pela Faro Editorial e que nos conta a história de uma cerimônia incomum. Dia do casamento ou dia de pesadelo?
Todo casamento, como qualquer evento, exige preparação, planejamento e não foi diferente com o de Diana e Plínio. O local escolhido, uma cidade do interior, calma, sem nenhum caso de violência brutal e que durante um período de 5 dias seria o cenário perfeito da união do casal. É bom ressaltar que esse casamento não era desejado pelas famílias dos noivos, fora que os convidados percebiam uma certa incompatibilidade no casal. As pessoas comentavam como eles eram opostos - as mais próximas e até convidados que não viam Diana há anos. No dia 14/10, a cerimônia que selaria o amor de Diana e Plínio foi marcada por um terrível assassinato. Assassinato brutal, uma cena digna de filme de terror e que colocaria todos os presentes sob suspeita.
Ele tocou o fio para experimentar seu poder de destruição. E foi o suficiente para imaginar aquela lâmina de metal dilacerando pele, carne, osso.
P. 201
E uma figura conhecida retorna em O Casamento. Conrado Bardelli, o detetive Lyra, é amigo do pai da noiva e foi convidado para o momento de união. Contudo, ele não foi apenas como um simples convidado, mas também como detetive contratado por um dos presentes. Lyra tinha como missão descobrir quem estava chantageando e extorquindo um dos convidados e - no período de 11/10 até 15/10 - pretendia levantar informações que conseguissem ajudar chegar as respostas tão desejadas de seu cliente. Ele só não contava com um assassinato e com uma rede de intrigantes fatos que dificultariam a resolução de quem seria o chantagista.
Bardelli se vê em um emaranhado de possibilidades e motivos para os crimes. Sim, o hotel-fazenda onde aconteceria a cerimônia foi palco de mais de um assassinato e tudo indicava que se tratava do mesmo assassino. Além disso existia agora a possibilidade do assassino também ser o chantagista. A cada capítulo o quebra-cabeça vai se formando. Sabe quando você tem um quebra-cabeça com mais de 1000 peças e precisa prestar atenção aos detalhes para conseguir montar? A investigação de Bardelli é mais ou menos assim, tecida nos detalhes.
- Os dois... Desculpa, talvez não seja nada... Mas é que tudo aconteceu de forma tão... tão lógica. Quase como se alguém tivesse pensado em tudo... P
P. 306

Não sei se foi referência a Rainha do Crime, mas durante uma conversa, Conrado Bardelli confessa que foi passado para trás pelo chantagista e ele solta a expressão "encontrar o gato entre os pombos" e isso me lembrou o título de um livro de Agatha Christie - autora que adoro. Uma autora que Victor Bonini já se declarou fã e que percebemos a influência dela em suas histórias. É maravilhoso ler um livro de Bonini e perceber como é importante apoiar novos autores em nosso país. Autores talentosos e que não deixam nada a desejar em relação autores estrangeiros. Ansiosa para as próximas histórias de Bonini. Leitura mais do que recomendada!
Amazon
Auri!
ResponderExcluirQue maravilha ver que nesse livro o autor segue o ritmo de Colega de querto e traz novamente o Bardelli e o detetive Lyra, pude acompanhá-los durante a leitura do outro livro.
Gostei de ver que os mistérios continuam e o suspense persiste no decorrer da leitura.
Já quero!
Um final de semana alegre e feliz!
“Não há nada que faça um homem suspeitar tanto como o fato de saber pouco.” (Francis Bacon)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE OUTUBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
Genteee
ResponderExcluirque medo dessa capa
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
n é meu estilo de livro, mas confesso que fiquei curiosa!
vou anotar, quem sabe mais p frente eu dê uma chance
Bjoooos
muitospedacinhosdemim.blogspot.com.br
Havia visto uma boa divulgação do livro, e achava que era um romance haha
ResponderExcluirAchei bem legal ser uma ficção policial, e adorei toda essa premissa.
Ja quero saber mais sobre detetive Lyra.
Gosto bastante de ver como nossa literatura tem crescido.
Olá!
ResponderExcluirO livro tem uma capa muito assustadora e ao mesmo tempo diferente. A trama do livro é bem envolvente, um assassinato com mistério e suspense, um gênero que gosto bastante. O livro já me deixou super curiosa com o final dessa trama e de como terminará.
Meu Blog:
Tempos Literários
Menina tô lendo esse livro! E Meu Deus como ele é maravilhoso e intrigante! Adorei a sua resenha!!
ResponderExcluirBeijinhos da Paty ;)
http://patybookaholic.blogspot.com.br/
Li o livro e esperava mais. Achei o detetive muito fraco. Na verdade, ele não desvenda nada. Teve as informações através de outros personagens. A leitura flui fácil, a escrita é boa, mas tem algo que não gosto que é não escrever as palavras corretamente. Sei que nós falamos "vamo" e "tava", mas transpor isso ao livro nas falas dos personagens sem aspas, acho muito pobre, mas o rapaz tem potencial. O melhor escritor brasileiro do gênero suspense é Raphael Montes.
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